sábado, 27 de março de 2010

FRANCISCO DE OLIVEIRA ROLIM


TIO CHICO

O mais velho, dos irmãos de meu pai, seguiu o ofíco do vovô Henrique.
Como alfaiate de 1ª linha, veio para Fortaleza, montar seu atelier à Rua Tereza Cristina, no bairro de Otávio Bonfim.
Muito calmo e muito tímido, tio CHICO dedicou a sua vida ao trabalho, para ajudar, juntamente com seu irmão João Rolim, na criação dos demais irmãos mais jovens, órfãos de pai, que aqui chegaram com o fim de melhorar de vida.
FRANCISCO não casou, pois sua função de "pai" e chefe de família, já estava cmprometida e concretizada com a vida que levava. Aliás, nem teve tempo de pensar nele próprio...
A responsabilidade e o trabalho intenso sugou demais a sua saúde, ao ponto de contrair uma tuberculose, doença incurávél, na época. Por esse motivo e para se isolar da família (pois ele mesmo era quem temia contagiá-la), passou a residir na Santa Casa de Misericórdia, onde fez, daquela instituição, o seu verdadeiro lar, a partir de então.
Muito amigo daquelas irmãs de caridade, procurava ajudar de toda maneira, e nada melhor do que exercer o seu oficio em prol daquele estabelecimento, como gratidão para com aquela casa.
Muito discreto e reservado, evitava o contato amiúde com os seus; e quando os visitava, procurava manter uma certa distância física, para não prejudicar aqueles parentes, com sua doença.
Deus o chamou, mas a saudade ficou no seio dos seus entes queridos, que muito não puderam fazer para sua volta ao lar.

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