sábado, 27 de março de 2010

FRANCISCO DE OLIVEIRA ROLIM


TIO CHICO

O mais velho, dos irmãos de meu pai, seguiu o ofíco do vovô Henrique.
Como alfaiate de 1ª linha, veio para Fortaleza, montar seu atelier à Rua Tereza Cristina, no bairro de Otávio Bonfim.
Muito calmo e muito tímido, tio CHICO dedicou a sua vida ao trabalho, para ajudar, juntamente com seu irmão João Rolim, na criação dos demais irmãos mais jovens, órfãos de pai, que aqui chegaram com o fim de melhorar de vida.
FRANCISCO não casou, pois sua função de "pai" e chefe de família, já estava cmprometida e concretizada com a vida que levava. Aliás, nem teve tempo de pensar nele próprio...
A responsabilidade e o trabalho intenso sugou demais a sua saúde, ao ponto de contrair uma tuberculose, doença incurávél, na época. Por esse motivo e para se isolar da família (pois ele mesmo era quem temia contagiá-la), passou a residir na Santa Casa de Misericórdia, onde fez, daquela instituição, o seu verdadeiro lar, a partir de então.
Muito amigo daquelas irmãs de caridade, procurava ajudar de toda maneira, e nada melhor do que exercer o seu oficio em prol daquele estabelecimento, como gratidão para com aquela casa.
Muito discreto e reservado, evitava o contato amiúde com os seus; e quando os visitava, procurava manter uma certa distância física, para não prejudicar aqueles parentes, com sua doença.
Deus o chamou, mas a saudade ficou no seio dos seus entes queridos, que muito não puderam fazer para sua volta ao lar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

FAMILIA DE OLIVEIRA ROLIM


VOVÔ HENRIQUE E VOVÓ MARIOU

HENRIQUE DE OLIVEIRA ROLIM, homem elegante e de fino trato, era natural da cidade de Icó, interior sul cearense.
Enfeitiçado pela beleza da jovem MARIOU DE ANDRADE ALEIXO, por ela se apaixonou e não esperou muito pra levá-la ao altar.
Casaram-se, eternizando aquele amor, através dos 8 frutos que Deus lhes deu: - Cazuza (que cedo partiu), Francico, Luiz, Maria, Santana, Adauto, Luíza e JOÃO (meu pai).
Residiam na cidade de Senador Pompeu. Mestre Henrique dedicou-se ao ofício de alfaiate, profissão inusitada no interior, àquela época.
Seus filhos não tiveram uma boa instrução escolar, pela falta de recursos, naquela região longínqua. Era a arte pelo ofício, o explorado pelos jovens daquela localidade carente, o que os fizeram enveredar pelas diversas modalidades que lhes eram ofertadas.
Aquele elo de amor tão forte que unia o casal HENRIQUE e MARIOU, só foi quebrado, quando Deus a chamou, tão cedo, para continuar sua obra ao Seu lado.
Desolado e com 7 filhos a criar, HENRIQUE encontrou ao lado de dona Cristina, em Pedra Branca, o apoio de que tanto precisava, naquele momento de dor,
Para ser ajudado na criação daquelas crianças, HENRIQUE veio, mais tarde, a casar com aquela santa mulher, e a com ela formar uma nova família a CERQUEIRA ROLIM, que mais união veio acrescentar à família já existente.
Dona Cristina, prima de Monsenhor Otávio de Castro, muito católica, caridosa e bondosa, encheu de religiosidade aquele lar abençoado, e foi um exemplo de humildade e servidão a Deus.
Tiveram 4 filhos:
ZÉ BISCOTE, casado com a Béa;
CHIQUINHO, casado com a Enedina;
ANTÔNIO, casado primeiramente com Abélia, mãe de Yolanda. Suas segundas núpcias foram
com a Nenen, mãe de : Marli, Marlene, Henrique e Luís. Na meia idade, Antônio
encontrou Isabel, que foi um anjo em sua vida; e
TEREZINHA, casada com José, é mãe de Ademar.

Todos vieram, mais tarde, tentar uma vida melhor na capital, deixando aquela região tão sofrida e tão assolada pela seca.
No próximo capítulo, estudaremos uma pequena biografia desse povo forte e saudável, que, graças ao Bom Deus, muitos continuam entre nós, desfrutando com lucidez e saúde, o crescimento de sua prole.

quarta-feira, 24 de março de 2010

JOSÉ BENTO ROLIM


ZECA


"JOSÉ BENTO ROLIM, nascido no estado de Pernambuco em 01 de fevereiro de 1906, filho de João Bento Rolim e Raymunda Aleixo Rolim (Mundinha)".
Foi casado em 1ªs núpcias com Eleonora Alenquer e teve Hildo, o pai de Wagner, Henrique, Denise e Hildegardo.
"Casou-se pela 2ª vez  com Áurea Medeiros em 06 de outubro de 1928, no estado do Ceará.
O casal teve 2 filhos:- Wany e Wagner, nascidos no Rio de Janeiro.
Zeca e Áurea festejaram suas Bodas de Prata em 1953.
Engajou-se, voluntariamente, nas fileiras do Exército Brasileiro em 09 de novembro de 1928, servindo no Rio, na qualidade de músico (2º sargento), nas seguintes unidades:
a) Regimento de Cavalaria Divisionária;
b) Regimento Sampaio (Escola Militar de Realengo);
c) Batalhão de Guardas (atual Dragões da Independência, 1º Regimento de Cavalaria de Guardas).
Requereu reserva remunerada em 1959 e daí, formou-se em professor de Educação Musical, registrado no MEC sob o número 9092.
Lecionou no Colégio Cilleno (são Cristóvão) e na Lira Musical Costeira(Ilha do Viana).
Foi compositor de várias músicas, entre elas a valsa "Áurea Medeiros" (muito antiga) e os dobrados: "Souza Dantas, "Desembargador Agenor Studart (1973) e outros.
Faleceu em 29 de janeiro de 1974, na qualidade de 1º tenente(primeira classe)"
(Colaboração de Wany Medeiros Rolim)

terça-feira, 23 de março de 2010

FAMILIA (BENTO) DE OLIVEIRA ROLIM


OS PAIS DO VOVÔ HENRIQUE

Lá no Icó, interior sul do Ceará, proveniente da FAMÍLIA ROLIM de Cajazeiras, no estado da Paraíba, morava o Sr. JOSÉ BENTO DE OLIVEIRA ROLIM.
Apaixonado por ANA DE ANDRADE, com ela contraiu núpcias e formou a FAMÍLIA DE OLIVEIRA ROLIM, da qual fazem parte: - Francisco, João Bento, José Bento e HENRIQUE (este, meu avô paterno).

SÃO FILHOS DE :

FRANCISCO..............Zezita;
JOÃO BENTO...........Francisquinha, Zórita, Júlia, José Bento
(Zeca) e Sr. Lili.
João Bento era viúvo quando casou com Mundinha, irmã da VOVÓ MARIOU, logo, seus filhos são primos carnais entre si.
Do seu primeiro casamento, JOÃO BENTO era pai de Delmécio e Deoclécio, este último, pai de Frei Juvêncio e Ruth.

JOSÉ BENTO...........Suzana, Penaforte, Osanan, Eglantina, Nemésio e Nemória.
A filha, Suzana, era casada com o Mesquita e tiveram:
Valdez, Maria José, Vitor, Haroldo, Maria José II e HUGO BIANCHI,
famoso bailarino clássico do TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.
Atualmente ele é professor-diretor da Cia. do Ballet Municipal de Fortaleza.

HENRIQUE.............(meu avô paterno), casado com MARIOU, filha de SABINO ALEIXO E
FRANCISCA, mais tarde constituiruia a FAMÍLIA DE OLIVEIRA
ROLIM.

sábado, 20 de março de 2010

FAMÍLIA DE ANDRADE ALEIXO




COMO SE FORMOU A FAMÍLIA ROLIM

OS PAIS DA VOVÓ MARIOU

Ao mesmo tempo que a FAMÍLIA ALEXANDRE ia se constituindo através de seus antepassados, um outro interior central cearense, estava sendo palco do amor de dois de seus filhos.
SABINO GONÇALVES ALEIXO, um rico fazendeiro daquela região de Quixadá, contraia núpcias com FRANCISCA DE ANDRADE, formando a FAMÍLIA DE ANDRADE ALEIXO, nos dando 5 descendentes com aquela união: - Joana, Mundinha, Binô, Donana e MARIOU (essa última minha avó).

São Filhos de:

JOANA...............Lídia, Judite (mãe de Eduardo), Francisquinha (Ir.Paulina) e Jorge;
MUNDINHA......Fransquinha, Zórila, Júlia, Zeca e Sr.Lili.
Fransquinha, casada com Odilon (fazenda Manaia em Quixadá), teve
Raimundo, Aristeu, Maria Augusta e Teresinha.
Zeca, casado com Áurea, era pai de Wany e Walter(residência Rio de Janeiro).
Lili, casado com Cecília é pai de Moacir.
BINÔ
DONANA...........Não constituiu família, vivia com sua irmã Prima;
MARIOU...........Minha avó paterna, casou-se com HENRIQUE (meu avô). Formariam a FAMÍLIA DE OLIVEIRA ROLIM, o objeto de minha pesquisa e da qual falarei em capítulos vindouros.

Com a partida de sua esposa, FRANCISCA, SABINO tornou-se a casar com dona Gurdulina, grande estilístita, e desse casamento nasceram : Luiz e Prima, essa última, jovem extrovertida e simpática que passou a ser criada pela irmã, Donana (do primeiro casamento). Ambas exerceram por toda a vida a mesma profissão de Gurdulina. Prima e Donana continuaram solteiras , e viveram juntas por toda a vida.

SABINO ALEIXO, homem vigoroso e forte ainda se casou mais duas vezes.
Além das fazendas de Quixadá e adjacências, possuia 2 propriedades no Piauí e 1 em Tauá, sendo que esta última foi abandonada por ele e por seus descendentes.

quarta-feira, 17 de março de 2010

TITIA


MARIA DA ROCHA ALEXANDRE

Como a visita dos Reis Magos, ela também chegou naquele 6 de janeiro.
Amiga do "bem viver", casou-se duas vezes.
Maria era uma pessoa que gostava muito de festas e badalações, muito embora a "síndrome do pânico" de que era portadora, não a deixasse livre para fazer o que sua alma almejava:-viver intensamente.
Passou grande parte de sua vida sem sair de casa, muito embora isso não a impedisse de acompanhar os acontecimentos e nem a privasse de ter uma vida social intensa.
Coreógrafa, ensaiava e dirigia peças teatrais (os dramas), representados por sua filha, Ivonete, seus sobrinhos e coleguinhas.
Festeira, organizava quermesses onde se disputava o título de rainha entre os partidos Azul e Encarnado.
Promovia bazares que eram realizados em sua própria casa. As festinhas dançantes tão esperadas, eram curtidas pela meninada.
Nos sábados de aleluia, era ela que fazia o testamento do Judas. Para os arraiás juninos, organizava as quadrilhas e improvisava a barraca dos quitutes.
MARIA era um verdadeiro "cupido", quando o negócio era namoro. Esse era um dos motivos de
ser tão querida entre os jovens, e às vezes mal compreendida pelos adultos.
Em seu primeiro casamento, formou, juntamente com o Zé Leite, a FAMÍLIA ALEXANDRE FAÇANHA. Muito curto, o casamento foi logo desfeito, mas deixou uma pérola como herança:-a linda IVONETE, o fruto daquele amor primeiro.
Ivonete herdou da mãe o espírito festeiro. Muito família, dedica-se inteiramentge ao marido, Valderi, e conduz como uma verdadeira amiga e companheira, as filhas : Silvana e Sueli.
No seu segundo casamento, MARIA desfrutou de um amor mais intenso.
Teve 2 filhos com o Arteiro e assim estava formada a FAMÍLIA ALEXANDRE QUEIROZ.
São frutos dessa união:
IVONE, jovem bonita e alegre. Casou-se com Salomão e gerou a Marister, moça e serena e bem comportada. Atualmente, Ivone é casada com o Fábio.
ARTEIRINHO, é a cara do pai. Seus herdeiros são:- Arteiro Neto e Lorena Mayra. Sua esposa é a Simone.

TIO ANTHENOR

ANTHENOR DA ROCHA ALEXANDRE
Naquele 21 de dezembro nasceu ANTHENOR.
Único varão entre 5 mulheres. Teve uma vida privilegiada.
Quando criança estudava no Seminário da Prainha, onde fez seus estudos preliminares. Naquele estabelecimento foi contemporâneo de Dom Helder Câmara, homem santo, que no futuro tornar-se-ia o eterno arcebispo do Recife. Por esse dado já se nota o ambiente de paz que rodeava ANTHENOR.
Muito embora, em casa e na escola, tenha sido cercado de muita religiosidade, não seguiu o caminho do sacerdócio. Sua meta era outra. Preferiu ser útil fora dos muros de um convento, fazendo de sua vida um trampolim para a sua fé.
ANTHENOR fez o Curso de Contabilidade, trabalhou no Jornal "O Nordeste", onde colaborava com uma matéria periódica.
Foi funcionário da Prefeitura Municipal de Fortaleza, e , por algumas vezes, também se candidatou a vereador, fazendo da sua luta a politica dos "sem voz". Falava em nome de um povo carente e reivindicava o que era negado a esse povo: - uma vida digna.
Casou-se com Núbia Barrocas e com seus 10 filhos construiu a FAMÍLIA BARROCAS ALEXANDRE.
Por muito tempo residiu à Rua Domingos Olímpio, esquina com a Justiniano de Serpa.
Muito religioso, como seus pais, Zé Alexandre e Marieta, sempre esteve com Deus no coração, e com esse Deus, procurou ajudar a todos à sua maneira. Se, afastou-os... não os desprezou...
Homem de bom papo, ANTHENOR possuia um discurso invejável, o que o fazia solicitado nas rodas e eventos.
O bom humor o caracterizava. Era um homem de prosa e muito admirado por suas respostas coerentes.
São 18 os descendentes da FAMÍLIA BARROCAS ALEXANDRE:

MARIA NÚBIA, filha primogênita. Como o pai, é alegre e divertida, fazendo feliz a quem dela se apoxima.
MARIA NEIDE, uma lutadora. Puxou ao pai na inteligência e no traquejo. Relaciona-se bem com os que a rodeiam. Após muito trabalho burocrático, está deixando fluir a sua veia artística, revelando-se uma grande pintora.
ROBÉRIO, uma pessoa humana extraaordinária. Dedica-se ao Direito e faz da sua vocação o motivo principal de sua vida, orientando os desinformados com o sacerdócio da advocacia.
São suas filhas, Natasha e Rafaela. Ele é casado com a Aparecida.
NILMA, a provedora da família. Sua presença é o sustentáculo da casa. O carinho que dedica à mãe, a faz respeitada e amada por todos.
NEIVA, a companheira. Com a Nilma transforma a casa num verdadeiro porto seguro da família, ao acolher os que as solicitam.
NÍVEA, viúva de Airton, cuida do tesouro do casal, a linda Lívia, que só prazer lhe tem dado ao longo dos anos.
GLÁUCIA é feliz pelos dois Luís que a amam e que enriquecem a sua vida.
NÍZIA, a nenem tão querida, é casada com o Fernando e sortuda por ser mãe de Fernanda e David, duas jóias que lhe ornamentam.
NEUMANN, casada com Arthur Narfbal, é a mãe do Victor. E
ARMANDO é o pai do Stalin.

terça-feira, 16 de março de 2010

FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM


MADRINHA ZEZÉ


MARIA JOSÉ DA ROCHA

Num 28 de março, fomos presenteados com o seu nascimento.
Professora formada, não se dedicou ao magistério por falta de vocação. Seu negócio era outro : - os números.
Como contadora, MADRINHA ZEZÉ, era uma excelente profissional; competente e dedicada, até demais.
Seu trabalho era a sua vida. Dedicava-se, sem limites, ao que fazia, tanto nos escritórios onde trabalhou, como nos trabalhos artesanais a que se dedicou, após a sua aposentadoria.
Revelou-se uma verdadeira artista.
Perfeccionista e caprichosa, botava sua alma em tudo que fazia. Era uma exímia profissional.
Moça muito inteligente e bem preparada, procurava a cada dia aperfeiçoar mais e mais a sua arte.
MADRINHA ZEZÉ era muito alegre, e compartilhava com todos o seu sucesso.
Fez de suas amigas, verdadeiras irmãs, salientando entre elas a amizade da Fransquinha e o amor que nutria pelo filho dessa amiga :- o Adamastor.
Foi muito amada e amante. Gostava da vida e de diversões.
Teve muitos amores de paixão, mas optou por ficar solteira e comandar, sozinha, a sua existência.

segunda-feira, 15 de março de 2010

TETELA


STELLA DA ROCHA ALEXANDRE

Veio ao mundo num 5 de agosto.
Juntamente com a Vivi, fez do seu lar, o lar para os seus sobrinhos, chegando a tomar sob sua custódia dois deles: Marlene e Bilau, que tiveram todo o seu amor ao longo dos anos,
Vivi e STELLA não economizavam esforços quando entrava em jogo o bem estar dos seus custodiados.
Amante da alegria, STELLA não se deixou abater po nada Com ela a tristeza não tinha vez, Superou com dignidade até o rompimento de seu noivado.
Amiga de todos, possuía um bom humor contagiante.
Muito otimista, tinha sempre uma palavra amiga para os que dela , um conselho procuravam. Era uma "expert" na arte de reconciliar casais.
Enérgica, quando preciso, STELLA era uma doçura no trato com as crianças. Todas adoravam as suas brincadeiras.

domingo, 14 de março de 2010

MADRINHA VIVI


ESTHER DA ROCHA ALEXANDRE

Nasceu no dia 30 de janeiro.
É a mais velha das irmãs "da Rocha Alexandre"
Muito vaidosa, puxou aos pais, no capricho ao vestir e no cuidado com a aparência.
Conquistou vários pretendentes, mas, nenhum deles foi eleito no seu coração.
MADRINHA VIVI dedicou toda a sua vida ao lar, juntamente com sua irmã Stella.
Não confiava sua cozinha a ninguém, pois ela fazia questão de cuidar de sua alimentação.
Como boa "chefe", seus quitutes eram inigualáveis. Ainda hoje seus sabores são lembrados e repetidos pela família (embora não se acerte o ponto).
Muito dedicada aos sobrinhos, fez deles os herdeiros de seus conselhos e de sua sinceridade. O carinho que dedicava à Ivone e à Marister, demonstrava quão comprometida ela estava com todos eles.
MADRINHA VIVI era uma pessoa alegre e brincalhona, e encantava a todos com sua irreverência.
Muito católica, pertencia à Irmandade das Filhas de Maria.
Para os pobres de São Francisco deixou um de seus imóveis como herança.
Muito recatada e cuidadosa, suas vestes caprichadas revelavam seu compromisso com as boas virtudes.

sexta-feira, 12 de março de 2010

FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE



VOVÔ ZÉ ALEXANDRE E VOVÓ MARIETA

JOSÉ ALEXANDRE , partindo de Aurora, interior do Ceará, sem o consentimento de seus pais, veio para Fortaleza, fugindo, certamente, das agruras da seca. Até Icó, ele percorreu o caminho, a pé. Pegando caronas e com muito sacrificio, chegou à cidade grande, com o intuito de fazer fortuna.
Hospedou-se, inicialmente, na casa do amigo, Bodoco. Começou sua vida profissional tecendo fio de algodão e fazendo varanda pra rede de dormir.
Homem trabalhador, persistente e vencedor, fez da vida a sua faculdade, pois naquela época os estudos acadêmicos eram escassos ou inexistentes, por essas bandas.
Como autodidata, empreendeu-se por várias profissões.
Foi professor, comerciante, administrador e por fim, proprietário de quase todos os imóveis, situados nas imediações das ruas Tereza Cristina, Padre Mororó e adjacências.
Casou-se com dona MARIETA, uma viúva, filha do "mestre Rocha, e com ela sempre residiu no bairro de Otávio Bonfim.
As ruas Tereza Cristina e Justiniano de Serpa, serviram de ninho para a prole do casal.
Tiveram 7 filhos, formando, assim, a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE, que, além de minha mãe, ESTELITA, era composta pelos seus irmãos: Anthenor, Vivi, Stella, Maria, Zézé e Armando, esse último partiu cedo ; não chegou à idade adulta.
As filhas de ZÉ ALEXANDRE E MARIETA, estudaram no Colégio da Imaculada Conceição - das irmãs de caridade; e seu varão, Anthenor, frequentou o Seminário da Prainha, sendo contemporâneo de D.Helder Câmara, futuro arcebispo de Recife.
A família participou ativamente, da construção da Igreja de Nossa Senhora das Dores (da Ordem dos Frades Menores de Santo Antônio), naquele bairro. Minha mãe chegou a relatar que, quando criança, em suas brincadeiras infantis, chegou a carregar, juntamente com seus irmãos, pedras para a construção daquele templo sagrado.
Muito católicos e muito queridos, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foram grandes colaboradores do Arcebispado de Fortaleza.
ZÉ ALEXANDRE, juntamente com o Sr.Ângelo Rattacaso, um italiano amigo, radicado no Ceará, participavam das associaçoes mantidas pela Igreja. ZÉ ALEXANDRE pertencia à Ordem Terceira de São Francisco.
A última residência do casal, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foi construída à Rua Justiniano de Serpa, 222, ao lado do convento dos frades de Santo Antônio, o que veio a estreitar, mais e mais, o contato da família com aquela irmandade religiosa.
ZÉ ALEXANDRE era um verdadeiro franciscano, humilde e com votos de pobreza; mas isso não o impedia de ser também um homem elegante e cuidadoso com sua aparência, só vestindo terno branco de linho, chapéu de massa e relógio de algibeira, indumentária indispensável aos "gentlemans" da época.
Sua esposa, MARIETA, não ficava atrás, passando às filhas o porte de elegância que a caracterizava.
Muito caridoso, ZÉ ALEXANDRE não media esforços pra ajudar os menos favorecidos daquela região em que morava.
No Beco dos Pintos, "um povoado" de sua propriedade, onde habitava a Família Pinto (daí o nome do aglomerado), ele construia casinhas para abrigar gente humilde. Muitas vezes, os aluguéis, embora insignificantes, não eram pagos pelos inquilinos, e em outras, os terrenos eram por ele cedidos a pessoas carentes para ali construirem suas moradas.
A partida de MARIETA deixou um imenso vazio no seio da família. Suas filhas souberam levar com dignidade e honradez o comando da casa. Com o passar do tempo, vendo a família refeita do trauma, ZÉ ALEXANDRE prontificou-se a constituir uma nova família ao lado da jovem Lúcia, que lhe deu duas filhas: Francisca Maria e Lucineide, formando a FAMÍLIA ABREU ALEXANDRE.
Patriarca enérgico, mas também bondoso, ZÉ ALEXANDRE deixou a seus filhos o legado do bom exemplo e do homem sério que era. Deixou também uma herança de imóveis, cuja renda, além de suprir por toda a vida as despesa de suas três filhas solteiras, iria aumentar o patrimônio de todos os seus descendentes.
Em sua homenagem, por decisão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, o "Beco dos Pintos" passou a levar o nome de Rua JOSÉ ALEXANDRE.

quinta-feira, 11 de março de 2010

ANA SIMÕES DA COSTA






COLABORAÇÃO DE ALBERTINO ALEXANDRE MACIEL

ANA SIMÕES(Nane), minha mãe, casou-se três vezes. A primeira foi com um tio dela, para impedir que ele fosse para o Amazonas, coisa comum na época. O enlace desfez-se logo na igreja, pois tudo acabou com: - um saindo por uma porta e o outro por outra. O casamento não impediu que ele fosse para o Acre, certamente ainda deixando-a na virgindade.
O segundo casamento foi com meu pai, Raimundo Nonato Maciel, que não teve a quiescência da minha avó Sinhazinha. Ela, minha avó, julgava-o incapaz de enfrentar a agricultura. Poucos anos depois do enlace, faleceu, deixando dois filhos: Vicência, que partiu desta ,em tenra idade, e eu, ALBERTINO.
O terceiro casamento de minha mãe, Nane, foi com Miguel Rodrigues Coelho. O casal teve os seguintes filhos: JOÃO, ALUÍSIO, LUÍS, PAULO, RAIMUNDA E MARIA.
RAIMUNDA SIMÕES GREGÓRIO: - casada com cidadão equilibrado, Vicente Gregório do Amaral, foi fiscal da Prefeitura de Aurora, com bons serviços prestadols à edilidade. Transferiu-se para Fortaleza, onde exerceu um comércio em companhia de um irmão.
São seus filhos: - Caita, Francisca Paula, Maria Auxiliadora, Maria Aparecida, Tadeu, Cicinho e Newton.

MARIA SIMÕES ALBUQUERQUE: - foi casada com Felizardo Alves de Albuquerque, alto comerciante em Aurora, e depois em Fortaleza. Deixou, depois de sua morte, uma plêiade de jovens, todos formados, como se segue: José Neco, medico anestesista; Lenilza, farmacêutica; Lisalma, professora; Lailzinha, formada em Direito e Fátima, formada em Farmácia.
Eu, ALBERTINO ALEXANDRE MACIEL, sou fruto do segundo casamento de NANE com Raimundo Nonato.
Por conveniência fui morar com minha avó, Sinhazinha, em Caiçara, após o terceiro casamento de minha mãe. Lá, a vida era bonançosa. Minha avó dispunha de certo recurso e tudo corria às mil maravilhas.
Com sua morte, no ano de 1918, vi-me obrigado a me transferir para Aurora, em busca de instruções, na casa do meu avô paterno, Luís Gonçalves Maciel, que era professor. Agradeço piamente tudo que me foi ministrado, mas não concordo com a rispidez com que eu era tratado, acostumado que era, com o carinho de vó Sinhazinha. Tudo, porém, acabou-se com a voragem do tempo.
Um dia, como que por um milagre divino, entendi de ir para o Seminário. Daquele instante em diante, não me faltou mais nada. Minha mãe, NANE, adorou minha resolução. E, não tendo condições de me colocar naquele Educandário, escreveu para seu irmão, JOSÉ ALEXANDRE, que morava em Fortaleza, pedindo ajuda. Ele prontamente atendeu a ela, enviando 50 mil réis. Com essa ajuda, ela me preparou de tudo, e eu, no tempo devido, me encaminhei ao Seminário do Crato, onde permaneci por 7 anos letivos. Um pequeno imprevisto aconteceu naquela época. A Coluna Prestes invadiu o Cariri, e o vigário de Aurora mandou um bilhete ao papai Miguel(meu padrasto), cujo teor era:- "Compadre Miguel, vá ou mande a toda pressa chamar Albertino e os meninos, pois os revoltosos invadiram o Cariri, e não é conveniente a ida deles agora". Voltamos, imediatamente, demorando mais ou menos 10 dias para seguir viagem.
A permanência no Seminário foi para mim, muito útil. Além de receber instruções linguísticas, aprendi a respeitar e ser respeitado. Aprendi a ser gente.
A minha vocação, depois de certo tempo estava fraquejando. Eu possuia alguns dotes sacerdotais, mas os mais necessários não me eram suficientes, e daí a fraqueza da vocação. Ela arrefeceu ainda mais com a minha presença no meio feminino, que foi uma gota d'água para abandonar a batina. Mesmo com o desejo de deixá-la, me conduzi à Fortaleza, entrando no Seminário da Prainha, passando ali, apenas 2 meses. Toda minha família condenou minha atitude, mas, no foro íntimo de cada um, ninguém pode mandar.
Fiquei então, na casa do TIO JOSÉ, procurando emprego, sem conseguir, até que certo dia, Monsenhor Antônio Tabosa Braga, muito amigo de meu tio, disse-lhe:-"JOSÉ ALEXANDRE, tem uma vaga de prefeito de disciplina, no Ginásio de Mossoró. Pergunte a seu sobrinho se ele quer." Eu fui logo consultado e aceitei com muito entusiasmo. No mesmo dia embarquei no navio chamado Poconê, em direção à Areia Branca.
Chegando no ancoradouro, desembarquei e me dirigi a um hotel, por sinal de Dona Raimun dinha. Alí, permaneci o resto do dia e a noite, seguindo no trem de Porto Franco, até o destino pretendido-Mossoró.
Fui recebido com muita atenção, e logo fiquei sabendo que receberia 90 mil réis mensais, com direito a refeição e dormida.
Passei a trabalhar como prefeito de disciplina e como professor do Curso de Admissão.
Após 1 ano naquela atividade, transportei-me para Areia Branca, como contratado da firma F.Souto, e depois passei a trabalhar por conta própria.
Permaneci naquela cidade por 20 anos. Consegui entrar no Lloyd Brasileiro, graças à influência do Sr.Celso Dantas, primo legítimo da minha esposa, Veriana, com quem me casei em 1938.
Nosso casamento já faz 63 anos, e , durante todo esse tempo, vivemos harmoniosamente.
Da nossa união, nasceram vários filhos, todos rio-grandenses do norte, menos, José Wellington que é pernambucano.
São meus filhos: Jackson, José de Anchieta, Paula Franssinete, Anamélia, Albertino Filho (Maciel), Wellington, Newton e José Wellington.
São filhos de:
JACKSON.......................Érika e Tereza
FRANSSINETE.............Alexandre, Ana Paula e Ana Karina, essa última, mãe de LUCAS, meu
primeiro bisneto
ANAMÉLIA....................Carlinhos e Bruna
MACIEL..........................Alexandra, Marcela, Renata e Leonardo
NEWTON........................Mayumi e Terume
JOSÉ WELLINGTON...Gustavo e Mariana.

Dos 63 anos de casamento com Veriana, 20 deles vivi em Areia Branca, no Rio Grande do Norte. Atualmente, com os meus 90 janeiros, continuo residindo em Recife, cidade que adotei. Vivo muito feliz ao lado de minha esposa, com o carinho de meus filhos, netos e do mais novo da família, meu querido bisneto, LUCAS.

quarta-feira, 10 de março de 2010

FAMÍLIA ALEXANDRE DA COSTA

OS PAIS DO VOVÔ ALEXANDRE

Enquanto aqui em Fortaleza, "papai Rocha" e "mamãe Lídia" se enamoravam e constituiam uma família;-num lugar chamado Caiçara, distante meia légua da cidade de Aurora, interior sul do Ceará, JOÃO ALEXANDRE DA COSTA e MARIA BATISTA DE LIMA, também se uniam pela lei de Deus, e formavam a FAMÍLIA ALEXANDRE DA COSTA, composta por Maria, Nane, Raimunda, Joaninha, Pedro, Antônio, Nenel e JOSÉ ALEXANDRE (esse último, meu avô materno).

São filhos de:
MARIA...................Zefinha, Liquinha, Eloísa, Chichico e Aluísio;
NANE.....................Maria Simões, Albertino, Raimunda, João, Aluísio, Paulo e Luiz;
RAIMUNDA..........João Simões, José, Geraldo, Antônio, Paulo, Francisco, Eloy, Júlia, Idália e
Maria;
JOANINHA............Elisa, Carmelita, Rosa, Odilon, Jorge, Enedina, Francisco, Vilany e Honório;
PEDRO....................Maria Emília e Margarida;
ANTÔNIO..............Eurídice, Nina, Francisco, Gerson e Doralice;
NENEL....................Francisca, Maria, Rosa, Raimunda e Ana;
MIGUEL.................Expedito, José Manuel, Maria, Terezinha, Vicência e Alzira;
VICENTE................solteiro, fi embora para o Amazonas e não se soube mais notícias dele.
ZÉ ALEXANDRE...(meu avô), nascido em 14 de março de 1884. Casou-se com a MARIETA,
filha do "mestre Rocha", constituindo a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE,
que será relatada no próximo capítulo.

O casal JOÃO ALEXANDRE DA COSTA e MARIA BATISTA DE LIMA teve 10 filhos e 56 netos. Alguns desses filhos adotaram como sobrenome o ALEXANDRE DA COSTA, outros, BATISTA DE LIMA e alguns SIMÕES.

Outros dados:

Citarei a seguir alguns filhos de alguns sobrinhos de ZÉ ALEXANDRE dos quas me são mais familiares.

SOBRINHOS SEUS FILHOS
Zefinha...................................Zuleica, Zenaide, Zé Carlos, Jair,
Juremir, Joãozinho, Zuleide e
Juvêncio.
Chichico.................................Carlinhos, Suzete, Fátima, Tarcísio,
Célio.
Maria Simões.......................Lizalma, Lenilza, Zé Neco, Fátima e
Lailzinha.
Albertino..............................Franssinete, Jackson, Anamélia,
Maciel, Neston, Wellington,
Anchieta e José Wellington.
Paulo.....................................Zé Milton

terça-feira, 9 de março de 2010

FAMÍLIA CORDEIRO DA ROCHA

ONDE TUDO COMEÇOU...






OS PAIS DA VOVÓ MARIETA(mãe de dona estelita)

Tudo começou com o progresso do estado do Ceará.
Naquele ano de 1871, o presidente da província do Ceará, José Antônio Calazanas Rodrigues, Barão de Taquary, nomeado pelo Rei D.Pedro II, tendo autorizado a implantação do Transporte Ferroviário em terra cearense, necessitava de uma pessoa qualificada, a fim de que os trabalhos técnicos fossem iniciados.
Para montar e operar aquelas máquinas Runster Company Leeds, foi requisitado do Rio de Janeiro, um profissional de Engenharia. Aqui chegou o Sr. JOSÉ DA ROCHA E SILVA, natural de Niterói, artista formado na arsenal de Marinha da Corte.
O instrutor Rocha veio para Fortaleza, a fim de iniciar os trabalhos e implantar a tão esperada Ferrovia. Após todos os testes, e concluída a via férrea entre Fortaleza e Parangaba (naquela época denominada Arronches), o primeiro trem passou a trafegar, oficialmente, no Ceará, através do "MESTRE ROCHA", naquela data de 29 de novembro de 1873.
Assim, iria começar a história da FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM, pois, um de seus antepassados, JOSÉ DA ROCHA E SILVA, o "mestre Rocha", firmou residência em nossa capital, ao se apaixonar por LÍDIA CORDEIRO", moça bonita e formosa, natural da cidade de Itapipoca, que, juntamente com ele, formou a FAMÍLIA CORDEIRO DA ROCHA, precursora da ALEXANDRE ROLIM, que se concretizaria num futuro próximo. Realizado o casamento, "mestre Rocha" passou a funcionário da REFESA, trabalhando na Oficina Urubu por toda a sua existência.
O casal residiu por muito tempo à Rua Teresa Cristina, esquina com a Rua Domingos Olímpio, no bairro Farias Brito(Otávio Bonfim). Esse imóvel, serviu de sede ao Laboratório Belém Carneiro em meados de 1950, onde hoje funciona o Colégio César Cals.
Possuiam uma Fazenda no Distrito de Baú, Riacho Verde, para onde sempre viajavam, deliciando-se com as belezas do lugar.
São filhos do casal, "papai Rocha" e mamãe Lídia" : Ernesto, Elias, Teresa, Simão, Amélia, Chiquito, Lídia e MARIETA, essa última, minha avó, nascida em 13 de abril de 1881.

Filhos do ERNESTO: Moacir, Osvaldo, Maria Alice, Edilson e Eurico;
Filhos do ELIAS : Biza, Aluísio, Aurélio, Vanzinha, Gentilina e Linuana;
Filhos da TEREZA : Rochinha, Maria do Carmo e Raimundo Padilha (último governador de Niterói), que é pai de Regina Helena, Valéria e Moacir;
Filhos do SIMÃO : Maristela, José, Maria do Carmo;
Filhos da AMÉLIA : Nenem, Maricota (casada com D.Cordeiro-mágico);
CHIQUITO não casou;
LÍDIA continuou solteira;
MARIETA, minha avó. Era viúva quando se casou com JOSÉ AEXANDRE (meu avô), e já era mãe de : João e Carmelita, filhos de seu primeiro enlace.

segunda-feira, 8 de março de 2010

MEUS AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos especiais:

À MADRINHA ZEZÉ por ter investido em minha educação e sem a qual esta obra não poderia
ter sido feita;

Ao TIO ANTHENOR pela idéia em escrever sobre as memórias que ele guardava de um
passado enriquecedor;

À POLYANA pela paciência em ouvir a leitura de cada um dos relatos e sugerir
algumas mudanças;

Ao SÉRGIO pela compreensão a minhas ausências, nesse período;

Ao DÍDIO pela edição na Informática;

À FIOCA pelo incentivo;

e a TODOS da família, que me ajudaram na confecção deste livro; quer na narração de
suas histórias, quer na cooperação em ceder fotos e dar seus depoimentos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

PREFÁCIO

Escrito: Polyana Alexandre Rolim Pontes

Este livro conta a história de uma família muito importante. Claro...é a história da NOSSA família!...Contada com muito amor, e dando um mergulho no passado, a autora "vivenciou" como foi grande a importância e a contribuição que cada um deu na construção da FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM. Toda essa importância nós podemos sentir nas entrelinhas. Se acompanharmos o pensamento da autora e aprofundarmos, meditando cada um dos relatos, nós concluiremos que o valor do Presente está na consideração e no culto que prestarmos aos nossos Antepassados."UM POVO SÓ EXISTE SE TIVER MEMÓRIA"- isso já foi dito.Eu digo:- Cada povo só é importante, na medida exata que reverencia os seus mortos. Condensando e eternizando a história de cada um em particular, a autora nos conduz a não esquecer esse passado, pois se somos o que somos, devemos a ele...Outro ponto básico:Este livro enaltece somente os fatos positivos. Os "maus exemplos"(comum em toda família) estão ocultos, mas vivos em cada um de nós, leitores. Se os lembrarmos, analisarmos e meditarmos sobre os mesmos, certamente evitaremos que eles sejam repetidos para o engrandecimento e a saúde de toda uma geração Futura...que agradece.O destino a que chegamos é a consequência do nosso traçado de vida. Disso não tenho a menor dúvida. Deus não é o culpado ou o responsável. Ele está ao nosso lado, sempre presente, a nos mostrar o caminho. O livre arbítrio...é NOSSO.Como mensagem final a autora nos incentiva ao registro dos "grandes feitos" que certamente serão exemplificados e relatados por uma geração futura. Que este livro seja apenas um ensaio dos próximos que deverão surgir, de uma gente mais capaz e cada vez mais compromissada com a VIDA.
Escrito por POLYANA ALEXANDRE ROLIM PONTES

quinta-feira, 4 de março de 2010

HOMENAGEM


HOMENAGEM AO TIO ANTHENOR

Por este trabalho quero homenagear ao meu querido TIO ANTHENOR, pela semente lançada em meu coração, quando há alguns anos atrás, nos jardins da casa da Madrinha Zezé, ele me convidou a ajudá-lo na organização de seus alfarrábios, acumulados ao longo dos anos, e que ele desejava perpetuá-los através da Literatura.
Infelizmente fomos deixando pra depois e não mais tivemos a oportunidade de por em prática os nossos anseios.
Inspirada por aquela idéia, pus "mãos a obra", e aqui estou (conduzida certamente por seu Espírito empreendedor), tentando concretizar aquele sonho acalentado. Tenho certeza de que este trabalho foi conduzido por sua presença, pois ele se fez sentir ao meu lado, em quase todos os meus relatos, me incentivando e me dando forças para ir em frente e não desistir desta idéia, já tão amadurecida, de escrever um livro.
Obrigada, TIO ANTHENOR!...

COMO SE FORMOU A FAMÍLIA ALEXANDRE


AUTORA: Marly Rolim Pontes

quarta-feira, 3 de março de 2010

marlypontes

olá, pessoal. agora tenho um blog.
MEUS FAMILIARES, ESTE BLOG É e ESTÁ :-EM ABERTO".
SE QUIZEREM ACRESCENTAR ALGO, FIQUEM À VONTADE, ESCREVAM NOS COMENTÁRIOS PARTE DA SUA HISTÓRIA, E VAMOS ESCREVER ESTE LIVRO JUNTOS. OBRIGADA.