Jovem, bonito e charmoso....era assim, o LUIZ.
Apaixonou-se, cedo, pela linda Mariou, sua sobrinha.
Não se contendo e para não a perder, resolveu, logo, noivar.
Muito católico, foi aconselhado por seu confessor a terminar aquele romance, pois a natureza poderia se vingar - daquela paixão de um tio por sua sobrinha - e castigar os frutos que viessem a surgir daquele amor.
Obediente e temeroso a Deus, muito embora com o coração partido de tanta dor, LUIZ afastou-se de sua amada e a ela rendeu a sua fidelidade por toda a vida...Não se casou; nem mais se apaixonou por ninguém.
Passou então a se dedicar, exlusivamente, ao seu trabalho, apenas para sua sobrevivência, não acalentando mais, nenhum outro sonho,
Artesanalmente, fazia utensílios domésticos para vender em feiras livres, por esse interior a fora. Uma maneira de preencher o tempo e não pensar em seu sonho desfeito.
Segurava muito, o pouco que ganhava em seu pequeno comércio ambulante, com o fim de não passar necessidades financeiras e nem depender de ninguém. Por essa sua atitude, chegava, muitas vezes, a ser criiticado pelos que lhe apelidavam de "resina".
Amealhando ao longo do tempo o que lhe sobrava, chegou a ser propritário de vários imóveis.
Apesar de muito risonho e brincalhão, era, no entanto, sozinho e resignado.
Partiu desta, como sempre viveu : - tendo somente Deus a testemunhar a sua desencarnaçãol.
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