terça-feira, 27 de abril de 2010

JOSÉ ALEXANDRE ROLIM






ZELITO






Filho de João de Oliveira Rolim e Estelita Alexandre Rolim; apadrinhado pelo amigo da família, Ângelo Rattacaso, nasceu no dia 13 de fevereiro, JOSÉ ALEXANDRE ROLIM (ZELITO) : o nosso ALEXANDRE, como era conhecido. É o terceiro filho, e o primeiro varão de uma prole de doze.
Muito querido por seus pais e pelo avô, Zé Alexandre, ZELITO iniciou sua educação no Instituto Padre Anchieta, sob a direção do "seu" Silva, educador rígido e disciplinar. Passou ao Liceu do Ceará, onde continuou e concluiu seus estudos.
Quando criança, participava da "cruzadinha" da Igreja N.Sra.das Dores, em Otávio Bonfim, sob a orientação de Frei Teodoro. Além de acólito (ajudante de missa), ZELITO era atleta de futebol do time daquela paróquia, onde abrilhantava os campeonatos e fez muitas amizades que perdurariam por toda a sua vida.
Foi um AMANTE DO TRABALHO, um apreciador da boa músca, um exímio torcedor do Ceará Sporting Club e um amigo dos seus amigos.
Desde cedo, demonstrou a garra que o tornaria um trabalhador nato (sua marca registrada). Ainda menino, de calças curtas, conseguiu seu primeiro emprego, trabalhando num posto de aluguel de carros, na praça da matriz.
Pelas mãos de seu pai, funcionário fundador do Banco do Nordeste, ZELITO foi apresentado ao Dr.Afrânio, titular do Cartório Ponte, e, com apenas 14 anos, passou a trabalhar naquele estabelecimento cartorário como auxiliar aprendiz.
Sempre demontrou muito interesse em aprender. E, levando muito a sério as tarefas que lhe eram atribuídas, logo começou a galgar, em passos rápidos, uma carreira brilhante.
Com 19 anos, prestando compromisso, foi nomeado Escrevente.
A dedicação que mantinha ao seu trabalho, a sua responsabilidade e o seu amor ao Cartório Ponte, fizeram com que, em pouco tempo, ele já liderasse o setor de Escrituras. Naquela ocasião, em 1961, ele casou-se com Zeneida Moura, e dessa união nasceram 4 filhos.
Sua responsabilidade cresceu ainda mais com o nascimento de sua prole.
ZELITO não escolhia dia nem hora para trabalhar. Fazia do seu lar, uma extensão do Cartório, quando levava pra casa as tarefas que não conseguia concluir no trabalho. Com essa dedicação e esforço, mais e mais ia crescendo a confiança que a ele era depositada pelo Dr.Afrânio. O respeito e a admiração que o ALEXANDRE tinha pelo seu mestre, os fizeram amigos e confidentes.


Alexandra, sua primogênita; seguida de Solange, sua atual substituta; Alexandre Filho, seu varão e Estelita Neta, sua caçula. Esses eram o seu tesouro.
Passou então ALEXANDRE, a se desdobrar no trabalho para ver esse tesouro crescer, e ver facilitadas as suas vidas. Deu-lhes a educação e o exemplo de homem trabalhador. Como bom pai, queria-lhes deixar a herança do saber, e para isso trabalhou com afinco. Conseguiu o almejado.
Em 14 de janeiro de 1973, ALEXANDRE foi designado Substituto e Interino daquela casa cartorária.
Naquele momento , sua responsabilidade tornou-se ainda maior. Viu-se muitas vezes a comandar o "seu" cartório, nas ausências do Dr.Afrânio, e aquilo o deixava, cada vez mais, engajado no que fazia.
Como Escrevente Substituto do Cartório do 1º Ofício de Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos, ALEXANDRE solicitou sua efetivação no referido cargo, quando fosse concedida a aposentadoria do seu mestre.
Em 23 de abril de 1986, pelo processo 0924/86, foi declarado efetivado no cargo de Tabelião.
Com a mesma garra do início, ALEXANDRE passou a comandar o "velho" cartório, agora revestido de uma nova roupagem, a partir de novas instalações.
Um novo prédio se fez surgir, com uma reforma, para maior conforto de sua clientela. A informatização se fez necessária e um novo impulso foi dado ao Cartório Ponte. Para isso requisitou os seus filhos que vieram lhe ajudar nessa nova luta, fazendo-os , também, parte daquela família cartorária. Naquela ocasião, aquele estabelecimento já era o seu Primeiro lar, vendo toda a família ao seu redor, o dia todo.
Transferiu toda a sua vida para o seu cartório. Já não ia mais almoçar em casa. O seu trabalho transformou-se no pico de sua existência.
Cada vez mais crescia a sua dedicação, ao ponto de sublimar o seu sofrimento, quando se viu acometido de uma doença fatal que o afastaria mais tarde de seu campo de batalha.
Naquela ocasião, passou a levar para fazer em casa, as tarefas principais, pois seu corpo, sofrido pela doença, pedia um certo repouso.
Sua permanência no cartório passou a ser cada vez mais escassa. Viu-se delegando poderes aos que, enfim, estavam a lhe substituir.
Mesmo delegando poderes, ALEXANDRE não abandonou, por nem um momento, o comando de sua nau. Todo dia, ele queria saber o que estava, lá, se passando e para isso tinha os filhos como informantes.
Assim ele permaneceu por 9 longos meses de sofrimento. O corpo se abatia com a doença, mas sua alma a ignorava.
Como um guerreiro e um bravo, lutava, incansavelmente, a cada minuto, com todas as suas forças, para permanecer conosco. Foi uma luta braba!...Mas Deus queria fazer dele um alguém maior, e para isso o chamou tão cedo, para tristeza de toda uma família e dos inúmeros amigos que amealhou pela vida a fora.
Como um bravo viveu...e como um bravo partiu! A morte não o derrubou, pois morreu de pé...e nem o fará esquecido, pois ele continua vivo pelos filhos e por seu trabalho eternizado.
Partiu no dia 09 de março de 1992, como um herói:- lutando e vencendo. Um herói não perde uma luta, apenas uma batalha. Essa luta continua no CARTÓRIO ALEXANDRE ROLIM, sonho idealizado por seu titular maior e concretizado pelos que continuam a amá-lo: seus filhos, que constituem a FAMÍLIA MOURA ROLIM:-

ALEXANDRA, muito coerente e organizada, é a multiplicadora da fortuna da família. Tem um espírito econômico e se destaca como uma verdadeira investidora.
Foi casada com o Roberto, e Deus lhe premiou com a linda Roberta, mãe da Lara e do Daniel.
Em segundas núpcias, com o Paulo, nasceu Paulinho, menino dócil, educado e também muito bonito, como o avô.

SOLANGE, pessoa humilde, alegre e confiante, foi escolhida pelo pai, a lhe substituir no comando do Cartório. A justiça que a caracteriza, fazer-lhe-á uma boa administradora daquela "Herança da Família".
Casou-se em primeiras núpcias com o Williams e nasceu o Mota Neto, pai do Rafael.

 Com o Ânderson teve a Sara e o filhinho, também, Ânderson.

ALEXANDRE FILHO, amante da equitação, adora cavalgar, e está se revelando um bom empreendedor. Casou-se com a Jênifer e nasceu o Alexandre Neto para completar a felicidade do papai coruja.Em segundas núpcias é o pai de Aléxia.

ESTELITA NETA, por sua meiguice, conquista a todos. Casada com o Êmerson, é a mãe da Elisa.

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